Corpsing
Teatro & Arte | Teatro
Teatro Mun. Sá Miranda
Sala Experimental
Classificação Etária
Maiores de 12 anos
Bilhete Pago
A partir dos 3 anos
Promotor
Teatro do Noroeste – CDV
Sinopse
CORPSING (1996), é nome genérico do espectáculo que inclui um conjunto de quatro curtas peças num acto: O humor ajuda; À espera de um autocarro; Exercícios de representação e Últimas cenas. Um jogo meta-teatral ancorado no contraste dos opostos que simultaneamente combinam “o absurdamente trágico e o tragicamente absurdo”.
Peter Barnes (1931-2004), dramaturgo e guionista britânico, apresenta uma escrita especialmente caracterizada pelo seu estilo satírico e anti-naturalista. A peça The Ruling Class (1968), que ele próprio adaptou ao cinema em 1972 com a participação de Peter O’Toole, foi um dos seus maiores êxitos como autor.
Admirador de Frank Wedekind, Ben Jonson e Georges Feydeau, Barnes construiu uma escrita original ainda que influenciada pelo teatro isabelino, farsas medievais, drama expressionista alemão ou commedia dell’arte.
A sua peça Red Noses (1985) foi distinguida com o Prémio Laurence Olivier entregue anualmente pela Society of London Theatre, prémio reconhecido internacionalmente como a maior distinção concedida no teatro britânico.
Escritor imaginativo e pouco ortodoxo, combinou sensibilidades dramáticas não convencionais com uma inteligência excêntrica numa mistura discreta com a sátira grotesca e corrosiva, criticando o Parlamento, a Igreja, a educação, o Império Britânico e, particularmente, as classes altas.
Prolífico escritor para teatro, cinema e televisão, trata de temas como a hipocrisia, a corrupção dos privilegiados e dos despóticos, com humor e referências literárias moldando os seus estilos teatrais que vão da tragédia ao teatro de cabaré.
Assumindo sempre uma postura crítica e contra a corrente, a estreia de uma peça de Barnes gerou sempre um acontecimento emocionante; todo o seu trabalho era marcado pela crença apaixonada na ideia de que uma piada, mesmo quando é apenas uma “diversão” da realidade, pode bem ser um instrumento de mudança.
Réplicas consistentes, ágeis e eficazes por detrás de uma abundante invenção com “empréstimos” de Shakespeare, Verdi, Irmãos Marx ou WC Fields, fazem parte do seu universo criativo.
Barnes acreditava no poder subversivo do riso. Ainda que não tenha sido considerado propriamente um dramaturgo em moda, algumas das suas peças foram, no entanto, produzidas pela Royal Shakespeare Company e pela Royal Court. Nos últimos anos de vida, Barnes dedicou-se cada vez mais ao cinema, televisão e rádio. Em 1993 foi nomeado para o Oscar de melhor argumento da Academy Award.
Ficha Artística
De
Peter Barnes
Tradução
Susana Gouveia
Encenação
Gil Salgueiro Nave
Cenografia, figurinos e cartaz
Luís Mouro
Canção e Sonoplastia
Helder Filipe Gonçalves
Desenho de Luz
Fernando Sena
Interpretação
Sílvia Morais, Tiago Moreira e Victor Santos
Operação de luz e som
Hâmbar de Sousa
Carpintaria
Ivo Cunha
Serralharia
Ângelo Figueira
Costureira
Sofia Craveiro
Produção
Celina Gonçalves
Vídeo promocional e fotografias
Ovelha Eléctrica
Preços
- Plateia – 10€
Descontos
- Grupo
Sessão
07 mai 2022 19:00
Duração
90 minutos