Após a abertura das portas do RIR, ontem, dia 20 de Maio, percebia-se que estávamos perante um público diferente do habitual jovem festivaleiro, Muitos séniores, alguns com a camisinha às riscas do dia-a-dia do escritório, outros, sósias com cópias exactas dos outfits do ícone dos Queen, e alguns mais jovens, fãs obrigados a sê-lo pela música que se ouvia lá em casa enquanto cresciam, mais alguns pela importância que a banda vem representando ao longo dos anos, junto da comunidade homossexual, por fim, as jovens “apaixonadas” pela beleza estonteante de Adam Lambert. As imagens de ternura a que fomos habituados dos avós a carregarem os netos às cavalitas, foram substituídas pelos muito casais gay de cinquenta e sessenta anos que, de mãos dadas, continuaram a jurar amor eterno ao som dos Queen. …