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Crítica: O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos (2018)

Crítica: O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos (2018)

O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos é o novo filme da Disney em “live-action”, realizado por Lasse Hallstrom e Joe Johnston, protagonizado por Mackenzie Foy. Uma adaptação do conto de E.T.A. Hoffmann e do ballet de Marius Petipa, que apresenta um mundo mágico com cenários, figurinos e cinematografia belíssimos, mas que não possui nada de novo e original que já não tenha sido visto.

Quando Clara (Mackenzie Foy) recebe um presente que a sua falecida mãe lhe deixou, tudo o que quer é a chave que irá abrir a misteriosa caixa em forma de ovo que herdou. Na festa de Natal do seu padrinho, Drosselmeyer (Morgan Freeman), um fio de ouro leva-a à tão cobiçada chave, que faz com que desapareça para um paralelo e misterioso mundo. Este é o encaminhamento que o enredo faz para um novo universo mágico e para uma nova aventura da Disney, mas que de novo têm pouco.

O argumento não sabe verdadeiramente favorecer a magia da história. Ao longo do filme, vai deixando algumas pistas para o que poderá acontecer no final, mas que são tão cliché que apenas tornam o enredo bastante previsível e anticlimático. Antes de ser feito algum “plot-twist”, este já é tão vulgar e tão visto no grande ecrã, que não é eficaz do seu impacto, acabando por não trazer nada de novo ao género nem ter a força suficiente para se destacar.

Outro aspecto que não favorece muito a história é o facto de o enredo ser muito parecido ao de As Crónicas de Nárnia. Seria necessário um argumento muito bem escrito e estruturado para que o enredo, ainda que parecido, conseguisse se separar do anteriormente mencionado e contar a sua própria história. O que acaba por acontecer é o relato de uma aventura com muito brilho e deslumbre, mas com pouca originalidade na sua substância. Ainda que o título do filme seja “O Quebra-Nozes”, apenas um é visto muito brevemente, e é um elemento insignificante para a história. No final de contas, o que o filme tem de melhor são os cenários, os figurinos, os efeitos visuais e a fotografia, que embelezam a história, mas obviamente não melhoram o seu conteúdo nem a sua estrutura.

O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos é um filme bonito, colorido, divertido e encantador, mas que não tem um suporte suficientemente capaz de o fazer brilhar. Uma narrativa muito básica, cheia de clichés que tornam tudo previsível, desinteressante e anticlimático. O enredo não consegue verdadeiramente captar a essência da história clássica, sendo apenas a estética visual que brilha neste filme.

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