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Análise Gaming – ‘Final Fantasy XV Royal Edition’

Análise Gaming – ‘Final Fantasy XV Royal Edition’

A espera acabou, o Final Fantasy XV está finalmente disponível para PC, e também para os verdadeiros amantes a Versão Royal para PS4 e Xbox One. Contando a história do príncipe Noctis Lucis Caelum, vais poder viajar por um vasto mundo aberto e descobrir uma ameaça que atinge toda a humanidade.

A história pode parecer bastante empolgante, mas acaba por trazer consigo a pior parte do jogo. Primeiro porque é muito directa para o que o Final Fantasy nos tem habituado, depois porque sentimos que metade do jogo começa a engonhar. O jogo tem 15 capítulos, mas até ao final do capítulo 7 é uma sessão de “encher chouriços”, sem que a história se desenrole. Porém, a parte boa é que conta com um excelente elenco dos personagens.

No início, o Príncipe Noctis Lucis Caelum parte para um casamento arranjado com Lunafreya Nox Fleuret, como um dos pontos importantes de um tratado de paz entre a sua cidade de Insomnia e o império de Niflheim. Gradualmente grande parte do mundo foi colocado sob o seu comando, com Insomnia atuando como um último bastião de independência. No caminho para o casamento, o império de Niflheim ataca Insomnia e Noctis, junto com os seus três amigos, tentam conquistar o poder dos seus antepassados para salvar Insomnia e Noctis se tornar rei.
Normalmente, os jogos de mundo aberto fazem os seus jogos de modo à acção te prender ao jogo… neste FFXV dás por ti no bar a beber, a relaxar com o carro, cozinhar, etc… dando um ar mais humano aos personagens do jogo, mas talvez levando a que o jogador perca o interesse em alguns momentos. Mas este é um mundo aberto cheio de coisas emocionantes para fazer.
Um dos pontos mais fortes do jogo é a jogabilidade que, a meu ver, está perfeita. Mesmo no pc, usando teclado e rato, tudo responde perfeitamente. Os combates afastaram-se dos habituais combates por turnos e tudo ficou bastante mais dinâmico, com a tua equipa toda em acção. É uma experiência, sem dúvida, emocionante!

Tens vários tipos de ataque, assim como de defesa e esquiva. Quando o perdes os pontos de mp, o jogador entra num modo meio zonzo e não consegue esquivar de ataques. A tática é atacar o mais que conseguires!!! Gostei bastante deste pormenor, já que não é usual.
A nível de magia, está um pouco complexo, mas trabalha como uma espécie de granada que tira bastante dano. O problema é que esse dano também atinge os teus companheiros, portanto precisas de ter bastante cuidado ao usar magia neste jogo.
A evolução dos personagens é em equipa. Vamos poder meter todos os companheiros de Noctis a evoluir nas suas habilidades. Depois, em combate, quando a barra de actividades enche, podemos ordenar o uso delas. E é aqui onde sentimos o bom velho RPG. Essas habilidades mudam o sistema de combate e tu sentes mesmo que estás melhor e que estás a evoluir com o personagem.

A nível gráfico estamos a falar de um dos Final Fantasy’s mais bonitos de sempre da Ps4 e Xbox one… e o port pc em nada falha a isso. As expressões dos personagens estão incríveis e é mesmo fantástico explorar as cidades do jogo, a variedade e detalhe dos inimigos é do melhor que vais encontrar a nível de jogos. Só reparei num ou outro bug que tem a ver com o cabelo, mas é muito raro.
O som do jogo é fantástico. No entanto, confesso que tive realmente alguns problemas com o som. O meu headset é 7.1 e não sei porque é que o som estava a sair bastante mal, mas quando troquei o som para 2.1, voltou à normalidade. Contudo, toda a envolvência do som é fantástica mesmo, com silêncios quando tem de haver e som “à séria” quando tem de ser… fantástico mesmo!
Sem muita exploração, tens aqui mais de 20 horas de gameplay, mas isto pode ser alargado com muitas side missions e zonas a explorar. Eles aproveitaram bastante bem o open world e nunca vais ficar sem coisas para ver ou fazer.
Se seguires apenas a história, este jogo é dos mais curtos do universo Final Fantasy, mas facilmente pode tornar-se num dos maiores de sempre… basta perderes-te neste mundo.

Com o conteúdo incluído no Royal pack, que inclui todo o Season Pass: o episódio Gladiolus, episódio Prompto, episódio Ignis e a expansão do multiplayer: Comrades, agora os jogadores têm acesso a mais cutscenes. Além disso, também foi melhorado o contacto entre os personagens e o grande boss Ardyn. Este cria uma proteção que envolve a Cidadela e acaba por mudar um pouco o final do jogo. E é aí que os heróis têm toda uma nova aventura para conseguir mandá-la abaixo. Ah, e temos o prazer de ver o regresso de Lunafreya.
Outra diferença no jogo é que adicionaram 4 novos bosses, assim como algumas alterações em alguns dos já existentes. Este facto altera um pouco a história em algumas partes, mas já é recorrente neste jogo, já que quando saiu a versão original, um dos capítulos foi actualizado devido os fãs terem criticado bastante o desenrolar do mesmo. No capítulo 13 conseguimos agora, também, comandar Gladio.
Como novidade do Royal pack temos também o modo primeira pessoa. Carregando apenas em L3 e R3 em simultâneo, passamos a ver pelos olhos de Noctis. Esta é uma novidade para a saga Final Fantasy que já pode acontecer devido à maneira como os jogos são feitos hoje em dia, sem ter bastante trabalho. Basta ver que já o “The Evil Within 2” lançou um modo em primeira pessoa, apesar de ser um jogo com vista em terceira. Esta particularidade deve começar-se a ver com mais frequência em alguns jogos.
Mas as novidades não ficam por aqui… finalmente temos acesso às Ruínas da cidade de Insomnia, um novo modo de power ups em combate e uma área de mar, usando o The Royal Cruiser. Assim, temos novos sítios para pescar, novas side quests e, para o pessoal de PS4 e Xbox, tem também novos Troféus e Conquistas, além de novas skins para o Carro.

Esta é a versão mais completa do jogo, com muito para oferecer. Sem dúvida, é um must have para quem gostou e tem a versão original do jogo. Se não tens nenhuma das duas, está é uma oportunidade de jogar em pleno o Final Fantasy XV.
Para os fãs mais ferrenhos do jogo, este pode disputar mix feelings, ou seja, este é certamente um bom jogo, embora tenha o final como ponto fraco. Porém, com a variedade de coisas que o jogo tem para fazer e explorar e com o sistema de combate que ele tem, tenho a certeza que este é um jogo que não vais querer perder e que vai fazer-te passar muitas horas agarrado a ele.

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