Luis Santos 
AZUIS PERDEM (1-2) NA APRESENTAÇÃO OFICIAL
Estava tudo preparado para a festa de apresentação do Belenenses. Celebração simples da Taça Vicente Lucas, um dos símbolos do clube. Ele esteve presente, tal como o adversário, o WAC Casablanca, treinado pelo antigo e carismático técnico do Sporting, o galês John Toshack, mas faltou mesmo a vitória do Belém e… público. Perante pouco mais de 600 pessoas, os azuis apresentaram-se aos sócios a perder por 1-2, pese embora o maior domínio e até mesmo alguns bons momentos de futebol.
O resultado mexeu cedo. Logo aos 4 minutos, Malick mostrou como se finaliza na área, após uma defesa incompleta de Matt Jones e uma bola perdida por Miguel Rosa no meio-campo. Logo se ouviram os protestos na bancada nobre do Restelo. “Assim não” e “vai para casa, Camará” foram escutados. Esta última “boca” deve-se à relação não totalmente cicatrizada do extremo – que esteve perto do golo por duas vezes (16′ e 50′) – com os adeptos.
O golo não retirou ao Belém o domínio do jogo. até porque o WAC parecia que tinha uma tática não de cinco (agora tão em voga), mas, às vezes, de seis defesas. O estilo contido e a aposta no contra-ataque colheram. ainda assim, mais um fruto:
Nova transição rápida e remate violento de Hajhouj de longe bateram Jones. Injusto, sim, mas eficaz.
Sorte
Os azuis remataram muito – foram dez disparos, pelas nossas contas, mas poucos no alvo. Houve também a particularidade de, destes dez, nove serem de cabeça, o que demonstra um Belenenses a querer ser forte pelo ar.
Tiago Caeiro foi quem teve a melhor ocasião, ao obrigar o guardião Badreddine a grande intervenção (76′).
Deywerson, “aquecido” pelo resultado desfavorável, ainda protagonizou uma cena que só não piorou devido à rápida intervenção do árbitro Hugo Miguel.
O golo do Belém aconteceu num livre de Rodrigo Dantas que mais parecia um cruzamento… com bónus. Momento inesperado, mas totalmente merecido, dada a prestação dos azuis.
por JOÃO PICANÇO
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Via: Crónicas Azuis
