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Faz hoje um ano…lembra-se?

Faz hoje um ano…lembra-se?

Não é necessário um título mais objetivo…Ao ler a pergunta no mesmo, e ao ver esta imagem, qualquer português neste dia 10 de julho se recordará, com toda a certeza, do feito que ficará para sempre na História do País.

Sim, é precisamente isso, Portugal comemora esta segunda-feira um ano desde que se tornou Campeão da Europa, depois de vencer na final a seleção de França, a anfitriã do Euro 2016.

Regressemos então, agora, 365 dias atrás para esse tão fantástico 10 de julho de 2016. Pelo País inteiro, as maiores praças das grandes cidades, e até mesmo das vilas e aldeias, se enchiam de centenas e milhares de pessoas para, juntas, assistiram àquele que seria, até hoje, o jogo mais importante para a Seleção Nacional. Nas casas, as famílias uniam-se em redor da televisão, na esperança de que chegasse o tão ansiado momento de gritar aquela palavra que faz a todos os apaixonados pelo Futebol saltar de alegria: “Golo”. Mas já lá vamos…

Às 21 horas no Stade de France (20 horas em Lisboa), o árbitro Mark Clattenburg, de Inglaterra, dava o apito inicial da final do Europeu de 2016. Frente a frente estavam Portugal e França. De um lado, uma Seleção que nunca tinha sido mais do que vice-campeã da Europa, desde aquele Euro 2004 em Portugal em que perdemos a final para a Grécia. Do outro lado, a seleção anfitriã da competição, com o caloroso apoio dos seus cidadãos, e que já estava habituada a ganhar títulos Europeus e Mundiais.

Portugal entra em campo com Rui Patrício, Cédric Soares, Pepe, José Fonte, Raphael Guerreiro, William Carvalho, Renato Sanches, João Mário, Adrien Silva, Nani e Cristiano Ronaldo. Já França faz alinhar os seguintes onze jogadores: Lloris, Sagna, Laurent Koscielny, Samuel Umtiti, Patrice Evra, Blaise Matuidi, Payet, Sissoko, Giroud, Pogba e Griezmann.

O apito soou e o Mundo, sobretudo a Europa, estava de olhos postos no Portugal vs França. E ao minuto 25, ainda com o marcador no 0-0, eis que surge o primeiro problema para a formação das quinas: Cristiano Ronaldo, o capitão, depois de ter sofrido uma entrada dura por Payet, não suporta as dores e cai no relvado. Desolado, CR7 pede a substituição, depois de ter tentado ainda jogar alguns minutos.

Ricardo Quaresma é quem entra para o lugar de Ronaldo, prometendo dar tudo para “vingar” a saída do capitão. Mas os golos pareciam não querer chegar e o intervalo chegou sem qualquer alteração no marcador. No segundo tempo, mais do mesmo e altura para algumas alterações. França foi a primeira, a fazer sair Payet e a entrar Coman, e pouco depois foi Adrien Silva a dar o lugar a João Moutinho na Seleção lusa.

Por França, Giroud saiu para dar lugar a Gignac, e por Portugal foi Renato Sanches a ceder a vaga àquele que, longe da ideia de todos, se viria a tornar no herói nacional: Éder. Mas tudo continuou igual, empate aos 90 minutos e o jogo seguiu para prolongamento.

Ao minuto 109, 11 milhões de portugueses gritaram de alegria quando assistiram ao momento tão aguardado: João Moutinho ganha uma disputa de bola entre si, Griezmann e Gignac, passa a William Carvalho, que por sua vez dá a Quaresma, que devolve a Moutinho e Moutinho sem mais demora dá a Éder. O número 9 português não deixa escapar a bola para Koscielny e de fora da grande área remata forte sem deixar hipóteses a Lloris.

Estava feito o golo e Portugal estava na frente! Os franceses ainda fizeram uma última alteração, de Sissoko por Martial, enquanto Fernando Santos tinha esgotado as substituições, tendo sido uma delas forçada, logo na primeira parte, devido à lesão de Ronaldo. Mas não foi preciso qualquer alteração. Os Heróis do Mar seguraram da melhor forma a vantagem e, com o banco de suplentes em delírio, à espera de ver o árbitro soar o apito final, Mark Clattenburg finalmente leva o apito à boca e é a explosão de alegria no Stade de France e por Portugal inteiro! Portugal sagrava-se, pela primeira vez na sua História, Campeão da Europa!

Enquanto em França a festa se fazia ainda no estádio, com os campeões europeus a levantarem a Taça, em Lisboa já o Marquês de Pombal se enchia de portugueses a transbordarem de orgulho. Foi dia de festejar até de madrugada, festa que se prolongou durante toda a semana, e que ainda hoje, um ano depois, é sentida como se tivesse sido ontem.

Esta segunda-feira, 10 de julho de 2017, não é feriado, como Éderzito o proclamou há um ano na Alameda Afonso Henriques, em Lisboa, perante milhares de portugueses, mas é, com toda a certeza, um dia em que todos lusos, em Portugal e em todo o Mundo, estão a recordar e a reviver a felicidade que sentiram há 365 dias atrás e a dizer: Obrigado Éder, Obrigado Seleção!

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