Luis Santos 
PMC – O Belenenses tem de continuar a ser eclético. À exceção do râguebi, que tem uma gestão autónoma, queremos que todas voltem à égide do clube, responsabilizando os dirigentes através de orçamentos rigorosos, mas também aqui encontramos coisas surreais. No voleibol feminino, há um centro de custos que não está no clube e que é gerido numa conta pessoal do ex-vice-presidente Luís Bettencourt, existindo rendas que entram diretamente nessa conta; no andebol, há compromissos verbais que não estão a ser cumpridos, mas não há contratos assinados. Vamos ter de disciplinar e, posteriormente, aumentar receitas, conseguindo mais patrocínios e apoios.
R – O râguebi está, por seu lado, a tentar construir um campo. Há autorização camarária, mas faltam verbas. Pensa apoiar?
PMC – Sei que precisam de cerca de 300 mil euros, mas julgo existirem bons contactos para reunir rapidamente essa verba. No dia em que o campo estiver pronto, será uma alegria para os belenenses. Quanto ao apoio, a modalidade tem instalações gratuitas, horários para as escolinhas, uma fonte de receita. Tem, dentro daquilo que são as nossas possibilidades, as condições possíveis.
Fonte: Record
