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VICTOR HUGO PONTES | OS TRÊS IRMÃOS

VICTOR HUGO PONTES | OS TRÊS IRMÃOS

VICTOR HUGO PONTES | OS TRÊS IRMÃOS

Teatro & Arte | Dança

Centro Cultural Malaposta

Auditório

Classificação Etária

Maiores de 12 anos

Bilhete Pago

Todas as Idades

Promotor

Minutos Redondos, Lda.

Breve Introdução

Informamos que os lugares da sala onde se realiza este espetáculo/atividade SÃO MARCADOS.

As normas de acesso aos espetáculos respeitam as diretrizes da DGS atualmente em vigor.
É obrigatório o uso de máscara no interior do teatro. A entidade gestora do Centro Cultural da Malaposta recomenda que os espectadores acima dos 3 anos utilizem máscara facial, para proteção dos artistas.

Informamos que por razões que nos são alheias a programação (datas, horários, elencos, etc) pode sofrer alterações.

Sinopse

Victor Hugo Pontes coloca em cena três bailarinos imaginados pelo escritor Gonçalo M. Tavares para esta criação. Abelard, Adler e Hadrian são “Os Três Irmãos”: quando se encontram naquele não-lugar, procuram o rasto dos seus pais, marcam a giz a sua ausência, lavam-se, comem juntos à mesa, carregam os corpos uns dos outros em sacrifício ritualizado, carregam-se aos ombros, vivem em fuga, praticam o jogo perigoso do encontro com o passado. Abelard, Adler e Hadrian tentam fazer a sua ligação à terra e sobreviver à existência uns dos outros, mesmo se esta houver sido esburacada a berbequim, enrodilhada numa trouxa de roupa, transportada num carrinho de mão.

“Não trabalho com palavras, mas sim com movimentos, o que vai tornando progressivamente difícil escrever sobre os meus espetáculos. Mas uso muitas vezes as palavras como ponto de partida, como meio e até como fim. Acabo quase sempre por retirá-las da boca dos intérpretes, ou por calar os autores. Desta vez, não foi assim: as palavras do Gonçalo M. Tavares estão presentes em “Os Três Irmãos”. São o motor da ação e surgem no espetáculo para serem lidas, e não ditas. A força da sua presença é por isso diferente – são palavras que não se ouvem, mas que conduzem o espectador. “Os Três Irmãos” é um projeto de vontades: trabalhar com um elenco pequeno, depois de sucessivas criações com elencos de mais de dez intérpretes; trabalhar a partir de um texto do Gonçalo M. Tavares, autor em cujo universo sempre tive vontade de mergulhar; trabalhar o aqui e o agora. Acontece que nunca imaginei que o aqui e o agora fosse este que estamos a viver. Não sendo possível prever o futuro, em momento algum teria sido imaginável há um ano, por exemplo, a realidade dos dias de hoje. Ainda não sei bem se isto é realidade ou ficção, aliás. Foi também por isso que desafiei o Gonçalo M. Tavares a escrever sobre «assuntos de família» para os intérpretes Dinis Duarte, Paulo Mota e Valter Fernandes. Depressa concluímos que seria uma família de três irmãos e que a ação seria sobre este presente cheio de ausência. Por exemplo, a ausência de pessoas que entretanto morreram e de quem não pudemos despedir-nos. Não era minha vontade retratar esta realidade-ficção que vivemos, e talvez por isso tenha preferido ficar de algum modo no passado, quando o contacto e o toque ainda nos era possível. É também desse passado que nos fala “Os Três Irmãos”. Vivemos agora numa anomalia e não numa nova normalidade, e a família é o que temos de mais seguro e de mais frágil. Como escreveu Tolstói em Anna Karenina: “Todas as famílias felizes se parecem umas com as outras, cada família infeliz é infeliz à sua maneira”.
Victor Hugo Pontes

Ficha Artística

Direção Artística: Victor Hugo Pontes
Texto Original: Gonçalo M. Tavares
Interpretação: Dinis Duarte, Paulo Mota e Valter Fernandes
Música Original: Joana Gama e Luís Fernandes
Cenografia: F. Ribeiro
Desenho de Luz e Direção Técnica: Wilma Moutinho
Figurinos: Cristina Cunha e Victor Hugo Pontes
Consultoria Artística: Madalena Alfaia
Direção de Produção: Joana Ventura
Produção Executiva: Mariana Lourenço
Apoio à Residência: O Espaço do Tempo, Circolando, Instável – Centro Coreográfico e Centro Cultural Vila Flor
Coprodução: Nome Próprio, Casa das Artes de VN Famalicão, Cineteatro Louletano, São Luiz Teatro Municipal, Teatro Municipal do Porto, Teatro Viriato

A Nome Próprio é uma estrutura residente no Teatro Campo Alegre, no âmbito do programa Teatro em Campo Aberto e tem o apoio da República Portuguesa – Ministério da Cultura / Direcção-Geral das Artes
 

Preços

Bilhete Inteiro
13,00€

Descontos
Maiores de 65 anos | Menores de 25 anos | Grupos + 10 pessoas
Profissionais de espetáculo | Cartões Câmara Municipal de Odivelas | Funcionários Câmara Municipal de Odivelas | Cartão FNAC | Konica Minolta | Clube P *
*Descontos efetuados na bilheteira da Malaposta, mediante apresentação do respetivo documento comprovativo do desconto.

A marcação de lugares para pessoas com mobilidade reduzida (cadeira de rodas) deve ser realizada diretamente com a Malaposta através dos seguintes contactos: [email protected] ou 212478240

Próxima Sessão

12 nov 2022 20:30

Duração

90 minutos

Intervalo

Sem Intervalo.

Pontos de Referência

Estação de serviço da Cepsa (Olival Basto)
Rotunda do Senhor Roubado

Transportes Públicos

METRO – ESTAÇÃO SR. ROUBADO [LINHA AMARELA]
AUTOCARRO – 736 [SERVIÇO DIURNO] | 206 [SERVIÇO NOTURNO]

Estacionamento

Parques de Estacionamento públicos circundantes

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