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Ensaio sobre a Cegueira de José Saramago

Ensaio sobre a Cegueira de José Saramago

Há livros e livros… E alguns, mudam-nos. O Ensaio sobre a Cegueira de José Saramago, foi assim para mim.

Havia a Elisabete até à leitura deste livro e a Elisabete após a leitura do mesmo.

Na altura foi-me emprestado, por uma querida amiga. Li-o e devolvi-o, mas parte de mim ficou com ele.

Há dias o meu marido ofereceu-me um exemplar desta Obra. Sim, Obra, com “o” maiúsculo.

Um exemplar cheio de personalidade. Um exemplar que me faz cócegas, por estar ali, à espera que o leia. É que estou a ler outro e quero muito ver como se desenrola a história. E quero ler os que me aguardam, e não conheço e que também me podem mudar.

Mas este chama por mim, ali da estante…

O autor disse sobre a obra:

“Este é um livro francamente terrível com o qual eu quero que o leitor sofra tanto como eu sofri ao escrevê-lo. Nele se descreve uma longa tortura. É um livro brutal e violento e é simultaneamente uma das experiências mais dolorosas da minha vida. São 300 páginas de constante aflição. Através da escrita, tentei dizer que não somos bons e que é preciso que tenhamos coragem para reconhecer isso.” Ver mais aqui

E realmente é mais do que um livro, é uma reflexão profunda, uma alegoria sobre o capitalismo, sobre a cegueira da humanidade.

Ensaio sobre a Cegueira foi adaptado para o cinema em 2008 pelo realizador brasileiro Fernando Meirelles, também responsável pelo êxito de Cidade de Deus lançado em 2002.

Atualmente editado pela Porto Editora, José Saramago, Prémio Nobel de Literatura em 1998 é o autor de uma vastíssima obra literária. A versão atual da capa tem a caligrafia de CHICO BUARQUE.

SINOPSE
Um homem fica cego, inexplicavelmente, quando se encontra no seu carro no meio do trânsito. A cegueira alastra como «um rastilho de pólvora». Uma cegueira coletiva. Romance contundente. Saramago a ver mais longe. Personagens sem nome. Um mundo com as contradições da espécie humana. Não se situa em nenhum tempo específico. É um tempo que pode ser ontem, hoje ou amanhã. As ideias a virem ao de cima, sempre na escrita de Saramago. A alegoria. O poder da palavra a abrir os olhos, face ao risco de uma situação terminal generalizada. A arte da escrita ao serviço da preocupação cívica.

Conforme José Saramago indica na epígrafe do livro “Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara”
Um livro a não perder!

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