César Boaventura, empresário do avançado Mailó, que recentemente deixou o Leixões para rumar ao Belenenses, reagiu ao comunicado emitido pelo clube leixonense, segundo o qual o representante do jogador teria entregue um cheque sem provisão para pagar a transferência do cabo-verdiano.
Contactado por A BOLA, César Boaventura explicou que a transferência, avaliada em 50 mil euros, foi feita através da empresa STL Lendi Vedeta Unipessoal Lda, sendo que no contrato celebrado com o Leixões não estava estipulado o prazo de pagamento do montante em causa.
«Como garantia, deixei um cheque, mas foi-me assegurado que este nunca seria movimentado. Entretanto, perante as pressões causadas pela falta de dinheiro que eles têm, o Leixões tentou depositar o cheque, mas acontece que a conta tinha sido encerrada pelo banco porque não era movimentada há anos», explica o empresário.
César Boaventura garante que o pagamento vai ser efetuado após o fecho do mercado e revela que o Leixões «deve 800 euros em salários» a Mailó.
Entretanto, o empresário afirmou que vai «processar judicialmente» o presidente da SAD do Leixões pelo comunicado emitido no site do clube.