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Perdição local ao segundo abanão

Perdição local ao segundo abanão

Penalizado por duas desvantagens, Penafiel perdeu o norte no 1-2 | Matreirice e talento ofensivo dos azuis num triunfo cheio de clareza

Tormentosa estreia do Penafiel na Liga, um regresso maldito, atirando fora o fator casa perante um aparente rival direto na luta pela permanência. O Belenenses foi, sobretudo, mais consciente das suas limitações e soube lucrar no meio de tanta apatia dos durienses.

Mais sabido, o conjunto de Belém armou o assalto à fortuna com Sturgeon a evidenciar atributas para ser revelação nesta Liga. Bura estava sonolento quando Abel Camará fez o cruzamento e só despertou quando deu pela emenda vitoriosa da promessa dos azuis.

A desvantagem fez o Penafiel correr imediatamente atrás do prejuízo, conseguindo, na primeira parte, arquitetar boas investidas à área contrária. A pressão deu dividendos quando João Martins encheu o pé, apanhando pelo caminho o braço de João Afonso. O mesmo jogador converteu o penalty e fez disparar as expectativas. Puro engano…a injeção anímica esgotou-se, por completo, no apito para o intervalo.

O Belenenses foi feliz ao marcar cedo partindo para uma goleada de lucidez, desfilando autêntica imperturbabilidade. Segundo soco no estômago e o Penafiel a fazer contas à vida. Danos visíveis, os locais já não se levantaram após este abanão. Foi uma segunda parte penosa e desastrosa, não dando para mascarar constrangedora imagem de inépcia. Sem rasgo criativo, refém de pecados acumulados, o Penafiel sucumbiu, deixando o jogo arrastar-se num ritmo medíocre.

Irrepreensível triunfo azul.

O árbitro – LUÍS FERREIRA

No início pareceu complicativo mas soube manter-se sereno perante alguns apupos das bancadas. Puniu com amarelo as infrações que o justificaram (Nde: Primeira parte só puniu os azuis do Restelo, em lances iguais, demonstrando um critério altamente parcial). No penalty foi rígido a sancionar o braço de João Afonso.

LITO VIDIGAL – VITÓRIA MERECIDA

“Foi um bom jogo, muito bem disputado, entre duas equipas que à priori lutam pelos mesmos objetivos. Tivemos a felicidade de marcar em momentos cruciais. Podíamos ter acabado com o jogo mais cedo. Merecemos bem esta vitória.”

Os jogadores do BELENENSES

Matt Jones (3) – Entrada em cena pouco trabalhosa.

Palmeira (5) – Jogo seguro. Amarrou bem Rui Miguel.

João Meira (4) – Facilitou e Guedes quase empatou. Vigiou bem Rabiola.

João Afonso (5) – Registo certinho, só não teve instinto para retirar o braço no remate de João Martins.

Filipe Ferreira (5) – Soube controlar as movimentações de Aldair.

Bruno China (6) – Ação pendular.

Rodrigo Dantas (6) – Ajudou a cimentar supremacia no miolo.

Sturgeon (6) – Notável ataque á bola a empurrar Belenenses para a dianteira. Embalou para uma exibição vistosa.

Miguel Rosa (6) – Fechou as contas com uma execução de alta qualidade.

Deyverson (6) – Oportuno no golpe de cabeça, que valeu o 1-2.

Danielsson (5) – Trouxe frescura.

Fredy (5) – Desequilibrou ainda mais o jogo e assistiu Miguel Rosa para o 3-1.

Tiago Silva (-) – Sem tempo. (Nde: Apenas fez uma simulação no terceiro golo de alta qualidade…)

A figura ABEL CAMARA (6)

Duas assistências primorosas e um lucro a dobrar para o Belenenses. Sturgeon e Deyverson agradeceram os brilhantes cruzamentos. O extremo soube dosear a intensidade no jogo, exibindo apreciável maturidade.
Crónica de PEDRO CADIMA


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Via: Crónicas Azuis

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