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Vítor Gomes: “Voltei a sorrir a jogar futebol”

Vítor Gomes: “Voltei a sorrir a jogar futebol”

Vítor Gomes, em declarações à equipa de comunicação da SAD do Belenenses, mostrou-se satisfeito pela decisão de ter vindo para o Restelo, chegando mesmo a referir que “voltou a sorrir a jogar futebol”.

Confira na íntegra a entrevista efetuada pela SAD azul:

Esta é a tua 12.ª época como profissional, num total de 263 jogos realizados, dos quais 206 no campeonato português. Vês-te como uma referência no futebol nacional?
– Não me vejo como uma referência. Comecei a jogar na Primeira Liga ainda com idade júnior e depois, fruto do meu trabalho, as oportunidades foram aparecendo e eu tentei sempre corresponder para ganhar o meu espaço. Dou sempre o melhor de mim e assim vai ser até ao final da minha carreira.

Pelo meio destes 12 anos, jogaste na Hungria (Videoton) e Turquia (Balikesirspor). Sentes que estas experiências foram importantes para o teu crescimento e para a tua evolução?
– Sem dúvida. Mesmo em Itália (Cagliari), onde não cheguei a jogar pela equipa principal, foi um dos sítios que mais me fez crescer. Tinha 20 anos, nunca tinha saído de casa e as coisas também não correram como eu esperava. Hoje sei que ainda não estava preparado para dar esse salto, mas na Hungria e na Turquia a integração já foi mais fácil. Além disso, joguei mais e fez-me crescer e evoluir bastante, tanto a nível profissional como pessoal.

Depois de teres representado o Rio Ave e o Moreirense, esta época foste um dos últimos reforços a chegar ao Restelo e já com o campeonato em andamento. Foi difícil a adaptação?
– Sinceramente não, porque encontrei um grupo excelente. São boas pessoas, bons profissionais e alguns até já tinha tido o prazer de jogar. A estrutura também é bastante acessível, por isso a integração foi muito fácil.

Ficaste surpreendido com o que encontraste?
– Já sabia da qualidade dos meus colegas e do plantel. Quem acompanha o futebol português sabe que o Belenenses tem sempre boas equipas. Além disso, proporciona-nos as melhores condições de trabalho. Estou muito feliz com a decisão que tomei.

“Foi uma oportunidade que surgiu e não hesitei”. Estas foram algumas das primeiras palavras no dia em que te tornaste jogador do Belenenses. O que te fez não pensar duas vezes?
– Sabia que vinha para um clube grande, com história e que recentemente jogou na Liga Europa. Isso faz com que seja apetecível para qualquer jogador, porque sabemos que se vai lutar por objetivos ambiciosos.

Pode dizer-se que o Belenenses é o clube certo para consolidares a tua carreira?
– Sem dúvida. Estou muito agradecido pela aposta que fizeram em mim e só espero corresponder às expectativas. Voltei a sorrir a jogar futebol e gosto muito de cá estar. Quero continuar a ajudar o Belenenses a crescer, porque com o historial que tem, tem de jogar sempre para ganhar.

Aos 28 anos, e tendo em conta o pico de forma de um jogador de futebol, o melhor Vítor Gomes ainda está para chegar?
– Acho que sim. Como cheguei tarde, não fiz a pré-época, algo que é muito importante para o resto da temporada. Como tal, ainda não estou no máximo das minhas capacidades, mas não tenho dúvidas que vou atingir esse nível. Até agora fiz pouco em relação aquilo que ainda sou capaz de fazer.

O teu jogo de estreia com a camisola da Cruz de Cristo foi em Tondela (3.ª jornada) e nos teus três primeiros jogos, onde o Belenenses não perdeu, fizeste duas assistências que valeram uma vitória (Nacional) e um empate (V. Guimarães). Foi uma entrada positiva…
– Foram bons primeiros jogos para mim, mas sobretudo para a equipa. Foi uma fase muito boa de resultados e espero, a curto prazo, que possamos iniciar outra etapa como essa. É assim que tem de ser, não há outra forma.

Seguiu-se um mês em que estiveste ausente devido a lesão. Como viste o teu regresso em Braga?
– Acho que foi um bom regresso, principalmente pelo que conseguimos fazer em campo. O resultado não traduz aquilo que se passou. Vitórias morais não nos valem de nada, mas o que fizemos em Braga dá-nos alento para encarar os próximos jogos.

Sábado é dia de jogo contra o Feirense, como perspetivas esse encontro?
– Temos de encarar este jogo com o mesmo espírito que tivemos em Braga e dar a melhor resposta. Pensar só em nós, naquilo que temos de fazer dentro de campo e entrar determinados para conquistar os três pontos.

Vês a equipa com potencial para realizar uma boa temporada?
– Sem dúvida. Apesar desta fase menos conseguida, confio muito nesta equipa. Quando se perde não está tudo mal, mas quando se ganha também não está tudo bem. Acreditamos no trabalho que está a ser realizado pelo ‘mister’, que na minha opinião está a ser bem feito, e também em nós próprios. Se assim for, estaremos sempre mais próximos de vencer.

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